terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Lendas Rickson Gracie


Nascido no Brasil na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1958 é um artista marcial e ex-lutador de MMA e vale-tudo, possui o 7º dan de em Jiu-Jitsu brasileiro. Ele é o mais vitorioso e famoso membro da renomada família Gracie, sendo considerado o melhor lutador de Jiu- Jitsu, Vale- tudo e MMA da História. é o filho mais velho de Helio Gracie e sua família foi responsável pela criação de um sistema de combate denominado de Jiu-Jitsu Brasileiro' ou Jiu-Jitsu Gracie, que basicamente usa o peso e a força do adversário contra ele mesmo. Essa característica da luta possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. Outra característica marcante o diferencia de outras artes: suas avançadas técnicas de luta de chão, com a qual é possível finalizar um adversário por meio de uma queda e usando-se torções com ambos deitados e provou ser nos ringues o mais eficiente sistema de luta do mundo, e revolucionou a maneira de se lutar para sempre. Rickson e sua família venceram diversos desafios no Brasil durante décadas, numa época em que o vale-tudo era brutal, sendo por isso "Os Gracie" sinônimo de temidos lutadores e odiados e idolatrados por muitos, mesmo em sua terra natal.


História do Jiu-jitsu
Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô". Mas o certo é que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui mais imobilizações, chaves e finalizações, privilegiando o uso da técnica em detrimento da força.


Década de 1970 e de 1980
Durante décadas, havia grande rivalidade entre os lutadores de Jiu Jitsu e de luta livre[1], havendo assim, diversas lutas desde os primórdios do Jiu-Jitsu até os tempos atuais. Por diversas vezes, houve a invasão de academias para que houvesse lutas pela honra e hegemonia.
A Família Gracie, conhecendo a eficácia e superioridade do Jiu-Jitsu Brasileiro, promoveram durante décadas, desafios a "portas fechadas"; chegavam a anunciar até mesmo nos jornais tais desafios prometendo recompensa para quem os vencecem nos desafios de Vale- Tudo. Todos os mestres e desafiantes das outras artes marciais foram vencidos facilmente por membros da familia Gracie.
Assim, neste ambiente Rickson cresceu, seu simbólico foi moldado para ser não qualquer guerreiro, mas simplesmente O Melhor.
Os desafios de Rickson se davam dentro das academias ou nas ruas. Como exemplo de tais desafios, podemos citar um evento ocorrido nas praias do Rio de Janeiro, onde Rickson Gracie venceu o duelo travado com Hugo Duarte[2], assim, posteriormente, um grupo de aproximadamente 30 lutadores de Luta Livre invadiram a academia de seu pai, onde Rickson treinava para espancá-lo. Hélio Gracie disse: "O Rickson vai lutar", e assim ocorreu a revanche onde Rickson fora sagrado novamente vencedor.
Assim, nos anos 80, Rickson travou cerca de 231 combates de Vale- Tudo (nacionais e internacionais), sagrando-se vencedor em todos por finalização; no Brasil, a rivalidade entre o Jiu-Jitsu e a Luta Livre era tamanha, que houve a necessidade de se provar ao público, qual arte marcial e lutador era superior, assim, foi organizada uma luta entre Rickson e o temido Rei Zulu, com isso, após Rickson Gracie vencer por duas vezes o grande Rei Zulu (que estava no auge e há 150 lutas invicto), nunca mais teve desafiantes a altura enquanto lutou.


Características de suas lutas
Invicto, nunca perdeu um combate das 460 lutas disputadas[3]; Rickson possuía uma impressionante técnica e maneira peculiar de se derrubar o oponente, sempre impunha a sua maneira de lutar frente aos demais com superioridade absoluta; conseguia anular facilmente qualquer oponente, vencendo sempre por nocaute ou finalização num curto espaço de tempo. Nos campeonatos de Vale-tudo que disputou no Japão, foi consagrado vencedor, saindo de suas lutas totalmente ileso.

Carreira no Vale-Tudo
Antes de existir MMA, havia no Brasil as lutas e Vale-Tudo; Rickson venceu centenas de lutas deste molde sangrento, em duelos nas ruas ou em lugares fechados (academias), vencendo todas por finalização. (carece de fontes)

Carreira no MMA
Rickson Gracie medindo 1,78m e pesando 84 kg, venceu todos os campeonatos de vale-tudo que disputou como: Japan Free Style Championship 1994, Japan Free Style Championship 1995, Pride 1, Pride 4, Closseum 2000, totalizando 11 lutas com 11 vitórias, todas por finalização.
Após a morte de seu filho Rockson em 2000, nunca mais lutou.


O Retorno
Em entrevista exclusiva a Denis Martin da Sherdog, Rickson confirmou seu provável retorno aos ringues em 2008 (mais provavelmente na modalidade K-1), quando completará cinqüenta anos de idade: "Se o preço for justo, voltarei a competir". Posteriormente,elo fato de não conseguido entrar em acordo financeiro na modalidade K-1, em Novembro de 2008, Rickson decreta sua aposentadoria no mundo do MMA em entrevista exclusiva para revista TATAME: "Não vejo a possibilidade de lutar de novo.". Total de lutas= 487 Vitórias= 487 Derrotas= 0 (carece de fontes)

Controvérsia
Rickson tem até então uma derrota, no campeonato Americano de sambo de 1993 em Norman, Oklahoma, onde ele foi derrotado pelo americano Ron Tripp por "Vitória Total" por uchi-mata em 45 segundos. Rickson não aceitou sua derrota, aclamando que estava desinformado sobre as regras do evento


Curiosidade
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De uma maneira amorosa, seu maior “rival” em sua infância foi seu querido irmão Royce Gracie; nas festinhas da família, Hélio Gracie, para demonstrar as técnicas dos meninos à família, os colocavam para lutar.
Apesar de ser extremamente técnico, Nakai foi o único adversário mais leve que Rickson (71 kg).
Na sua última luta em MMA, contra Funaki, Rickson se lesionou após receber um direto no olho, teve uma retração do nervo ótico e lutou sem enxergar com os dois olhos por um tempo.
Rickson aprimorou o Jiu-Jitsu e criou técnicas novas, fruto de seus incontáveis combates.
O grande campeão Randy Couture, antes de entrar no MMA, foi até a academia de Rickson para receber alguns ensinamentos dele, Rickson o finalizou facilmente diversas vezes seguidas¹.
Rickson Gracie invadiu a academia de Marco Ruas, que posteriormente veio a ser vencedor do UFC para desafiá-lo², Ruas pediu 3 meses para se preparar e Rickson respondeu “Eu já nasci pronto!!”.
Seu maior adversário, foi a morte de seu filho Rockson num acidente de moto, a partir desse momento, Rickson se abateu e nunca mais pisou nos ringues para lutar.
Foi o lutador que menos foi desafiado enquanto lutava, mas que foi extremamente desafiado após parar de lutar, no início de 2008, mesmo estando desde 2000 sem lutar e com 50 anos foi a vez de Fedor o desafiar.
Fez uma pequena ponta no filme The Incrible Hulk, no qual é instrutor Bruce Banner. Nos poucos momentos de sua participação, conferimos o incrível físico de Rickson e sua notável capacidade abdominal, mesmo próximo aos 50 anos.

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